Nesta segunda-feira (25) a Alesc sediou a formação do “Programa Educando Cidadãos: O que todos nós temos a ver com a corrupção?”. O evento contou com uma palestra, uma mesa-redonda e uma oficina, abordando a corrupção e seu combate no cotidiano. Essa formação faz parte de um programa do mesmo nome, que tem parceria da Alesc.
O objetivo foi capacitar os participantes a identificar e combater práticas corruptas no cotidiano, tanto em ambientes pessoais quanto profissionais, promovendo a integridade e a responsabilidade social.
O evento foi realizado pela Escola do Legislativo e a abertura contou com a participação de Marlene Fengler, diretora da Escola. Ela anunciou que essa é a primeira formação, mas que no próximo ano pretende-se aprofundar o tema, com um curso de 20 horas. Para ela, é importante colaborar para disseminar informações.
A primeira palestra foi de Affonso Ghizzo Neto, fundador do projeto Educando Cidadãos, para apresentar o programa. Lançado em 2004, é um movimento que promove ações para combater a corrupção, principalmente voltado para a educação. Defendeu que a diminuição da corrupção melhora a desigualdade social.
Para ele, a corrupção é um fenômeno complexo e não existe fórmula mágica para acabar com ela, é necessário a educação. “Quando o indivíduo muda a sociedade muda”, disse Ghizzo Neto. De acordo com ele, combater os “jeitinhos” é o primeiro passo para a mudança. Também destacou a necessidade de se envolver no controle social para combater a corrupção nas instituições públicas.
A apresentação foi seguida de mesa-redonda sobre o papel de cada um no combate à corrupção. Os debatedores foram o surfista Flávio Padaratz e o artista plástico Luciano Martins. Os dois são voluntários do Programa Educando Cidadãos e falaram como uma busca por ser um cidadão melhor contribui para a sociedade.
A última atividade foi uma oficina de como se dialogar sobre corrupção com público alvo com Cíntia Andréa Dornelles Teixeira e Adelita Adiers. Adelita diz que se engajou no programa porque a “integridade é um valor fundamental” para ela.
Com a colaboração de Cintia de Oliveira
