A coordenadora da Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira, Marlene Fengler, foi eleita, nesta sexta-feira (16), vice-presidente da Associação Brasileira das Escolas dos Legislativos e de Contas (Abel), como representante das Assembleias Legislativas, durante a gestão 2023/2025. A presidência ficou com Roberto Lamari, diretor da Escola do Legislativo de Itapevi (SP). A eleição ocorreu ao final do 37º encontro nacional da entidade, em Campo Grande (MS). A Abel existe há duas décadas e atualmente reúne 357 escolas de legislativos estaduais e municipais e de Tribunais de Contas.
No encerramento do evento, participantes de 19 estados brasileiros e do Distrito Federal, incluindo também representantes das escolas das Câmaras Municipais de Joinville e Rio Negrinho, lotaram o auditório em que foi realizada assinatura de protocolos, eleição da nova presidência da Abel e o lançamento do Código de Defesa do Consumidor em Miúdos, uma coleção literária que o Senado abraçou e que traduz a legislação para o público infantil em formato de revista em quadrinhos.
Mulheres na Política e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da agenda 2030 da ONU, foram alguns dos temas debatidos nos três dias do encontro, além da educação para a cidadania, considerado o caminho trilhado pelas Escolas do Legislativo para que as Câmaras Municipais, as Assembleias Legislativas e os Tribunais de Contas de todo o país contribuam, efetivamente, para a transformação social.
A coordenadora da Escola da Alesc, Marlene Fengler, integrou a mesa redonda que debateu as estratégias para ampliar a presença de mulheres em posições de poder e articular a participação delas na política. Marlene lembra que entre vários outros programas, a Escola da Alesc já desenvolve a Caravana da Inclusão da Mulher na Política, que além de atender alguns objetivos e metas estabelecidos pela ONU, também incentiva que mais mulheres se interessem em estar nos espaços de decisão. Na opinião dela, o ingresso de mais mulheres na política amplia as ações de enfrentamento e combate à violência e ao feminicídio, além de garantir políticas públicas mais alinhadas aos direitos das mulheres.
A coordenadora observa ainda que a Escola da Assembleia catarinense também está alinhando a construção de projetos políticos pedagógicos aos 17 ODS da ONU: "além de qualificar os servidores, a Escola é importante no desenvolvimento de projetos de cidadania, levando informações aos cidadãos e fazendo com que os trabalhos legislativos sejam conhecidos, prestando serviços a todas as pessoas”.
A função social das Escolas do Legislativo e de Contas foi reforçada no discurso de Florian Madruga, que presidiu a Abel durante os últimos anos. Ele lembrou que o trabalho dessas instituições vai além de sua tarefa constitucional de capacitar os servidores. “As Escolas são voltadas para os servidores, mas também são voltadas para fora das Casas Legislativas, são voltadas para as comunidades, para os professores, para os alunos, para as lideranças comunitárias”, disse.
Ao manifestar-se sobre sua eleição e participação no encontro, Marlene parabenizou a nova diretoria e disse estar honrada em fazer parte: "desejo sucesso e muitas realizações à nova gestão e agradeço a confiança, o aprendizado e a oportunidade de compartilhar experiências, além de me comprometer em trabalhar muito para que a Escola da Alesc cumpra sua missão de gerar conhecimento e fortalecer a democracia através de sua atuação".